A aprendizagem da leitura e da escrita ocorre de forma natural?
alfabetização como método em um cenário bilíngue
DOI:
https://doi.org/10.55602/nzdg2009Palabras clave:
Aprendizagem da leitura e da escrita, Consciência fonológica, Alfabetização bilíngue, Método de alfabetização, Papel do professorResumen
Este trabalho tem como propósito analisar o processo inicial da alfabetização, destacando a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a concepção dos professores e teóricos sobre o tema. Ao revisitar estudos pertinentes à área, realizamos uma pesquisa bibliográfica para reunir subsídios e esclarecer questões surgidas durante nossa investigação. Essas questões foram exploradas por meio de uma pesquisa de campo qualitativa que envolveu professores alfabetizadores tanto na língua materna (português) quanto na língua adicional (inglês), utilizando questões abertas para isso. Compreendemos que a alfabetização implica em alterações neurológicas, exigindo uma prática de ensino sistemático que explore a consciência fonológica de maneira contextualizada, seja no contexto da alfabetização bilíngue ou monolíngue. Destacamos a importância crucial do papel do professor para garantir um aprendizado eficaz e contextualizado nesse cenário.
Descargas
Referencias
ALVES, Ubiratã Kickhöfel; FINGER, Ingrid. Alfabetização em contextos monolíngue e bilíngue. Petrópolis, RJ: Vozes, 2023.
AMARAL, Ana Luiza Neiva; GUERRA, Leonor Bezerra. Neurociência e Educação: olhando para o futuro da aprendizagem. Brasília, DF: SESI/DN, 2022.
APPOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção de conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004.
BAILER, Cyntia; TOMITCH, Lêda Maria Braga. Processamento neural de frases em português brasileiro em monolíngues e bilíngues: um estudo com FMRI dos efeitos da compreensão leitora na ativação cerebral. Signo, Santa Cruz do Sul, v. 44, n. 81, p. 22-37, set. 2019. DOI: 10.17058/signo.v44i81.13723. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/13723. Acesso em: 23 jan. 2024.
BIALYSTOK, Ellen. Bilingualism: the good, the bad, and the indifferent. Bilingualism: Language and Cognition, Cambridge, v. 12, n. 1, p.3-11, 14 ago. 2008. DOI: 10.1017/S1366728908003477
CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bú. São Paulo: Editora Scipione, 2010. (Coleção Pensamento e Ação no Magistério).
COSENZA, Ramon M.; GUERRA, Leonor B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DAVID, Ricardo Santos. Professor: quanto mais cedo é melhor? O papel diferencial da educação bilíngue. Revista X, Curitiba, v. 12, n. 3, p.178-193, 2017. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/14786/1/PB_COLET_2018_207.pdf. Acesso em: 02 nov. 2023.
DEHAENE, Stanislas. Neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Porto Alegre: Penso, 2012.
DEHAENE, Stanislas. É assim que aprendemos. São Paulo: Contexto, 2022.
FERRONATTO, Bianca Correia; GOMES, Erissandra. Um caso de bilinguismo: a construção lexical, pragmática e semântica. Rev. CEFAC, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 22-28, mar. 2008. DOI: 10.1590/S1516-18462008000100004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rcefac/a/LJLKkMFDP7cH4vZrjfQ9gXM/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 02 nov. 2023.
LENT, Roberto. O cérebro aprendiz: neuroplasticidade e educação. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
LIBERALI, Fernanda Coelho; MEGALE, Antonieta. Alfabetização, letramento e multiletramentos em tempos de resistência: por que importa? In: LIBERALI, Fernanda Coelho; MEGALE, Antonieta (org.). Alfabetização, letramento e multiletramentos em tempos de resistência. Campinas, SP: Pontes Editores, 2019. p. 59-73.
MARTINS, Rosilda Baron. Metodologia científica. 1. ed., 2. tir. Curitiba: Juruá, 2005.
MATTOS, Elizete de Lourdes. Brincando e aprendendo: o resgate do lúdico no desenvolvimento biopsicossocial da criança. Blumenau, SC: Editora Vale das Letras, 2004.
MOURA, Selma de Assis. Com quantas línguas se faz um país? Concepções e práticas de ensino em uma sala de aula na educação bilíngue. 2009. 141f. Dissertação (Mestrado em Linguagem e Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06062009-162434/pt-br.php. Acesso em: 02 nov. 2023.
NÓVOA. António. Escolas e professores: proteger, transformar e valorizar. Salvador: SEC/IAT, 2022.
PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROSSA, Adriana A.; ROSSA, Carlos R. P. O aprendizado da leitura sob a perspectiva enatista: relações com a neurobiologia do sistema cerebral de recompensa. In: TREVISAN, Albino; MOSQUERA, Juan J. M.; PEREIRA, Vera W. (org.). Alfabetização e cognição. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. p. 37-49.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 25, p. 5-17, jan. 2004. DOI: 10.1590/S1413-24782004000100002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/89tX3SGw5G4dNWdHRkRxrZk/abstract/?lang=pt. Acesso em: 02 nov. 2023.
SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Editora Contexto, 2017.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
TOKUHAMA-ESPINOSA, Tracy. Bringing the neuroscience of learning to online teaching: an educator's handbook. New York: Teachers College Press, 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Elizete de Lourdes Mattos, Raquel Dilly Konrath
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.