Por uma formação de base linguística para o/a futuro/a pedagogo/a
uma discussão necessária
DOI:
https://doi.org/10.55602/rlic.v9i2.258Palabras clave:
Professores - Formação, Formação inicial, Alfabetização, Linguística, PedagogiaResumen
Este artigo, de cunho ensaístico, propõe reflexões a respeito da presença (ou não) da formação de base linguística dentro dos cursos de Pedagogia, compreendendo que o egresso desta licenciatura é um profissional habilitado para atuar em turmas de alfabetização. Para tanto, recorre a uma fundamentação teórica embasada na concepção de linguagem e aprendizagem como frutos de interação e mediação, assim como propõem Soares (2016, 2020) e outros estudiosos da área, que costumam olhar para a práxis na alfabetização. A partir da observação de grades curriculares de cursos de Pedagogia das práticas de professores/as alfabetizadores/as, buscou-se elencar pontos que seriam imprescindíveis para se (re)pensar os conhecimentos dos/as futuros/as pedagogos/as no que concerne à alfabetização, ancorados neste texto por três afirmações: (i) é preciso compreender que o alfabetizador é um profissional que trabalha com a linguagem; (ii) é preciso distinguir método de concepção; (iii) é preciso ampliar as bases linguísticas da Pedagogia. Tais afirmações nomeiam as seções nas quais este artigo se divide e também fundamentam a construção de uma lista de conhecimentos para futuros/as alfabetizadores/as.
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