Diálogos entre legislações, gênero, sexualidade e educação no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55602/1kn9z051

Palabras clave:

Educação, Gênero, Legislação, Nome social

Resumen

O artigo apresenta uma apreciação teórica que busca compreender as legislações, os estudos de gênero, a sexualidade e as práticas sociais que historicamente excluem de direitos a população LGBTQIAPN+[1]. Para tanto, são propostos argumentos, críticas e repercussões sobre os diálogos entre legislações, gênero e sexualidade. Desta forma, o estudo corresponde a uma pesquisa qualitativa, tendo em vista que examina documentos, identificando as concepções sobre educação, gênero, sexualidade e nome social. Destaca-se a importância do reconhecimento do nome social àqueles cuja identificação civil não reflete adequadamente sua identidade de gênero nos registros escolares, buscando uma educação que valorize o pluralismo democrático, problematizando a educação e a democracia com destaque à diversidade e às questões de gênero, sexualidade e suas intersecções. Propõe-se, portanto, que a leitura das constituições e legislações sobre educação, gênero, sexualidade e nome social sejam reflexões que ocupem os espaços das escolas e da sociedade, uma vez que a população LGBTQIAPN+ deve ter seus direitos assegurados na Constituição, nas legislações e nas políticas públicas em todos os espaços da sociedade.

 

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Marcos Rogério dos Santos Souza, Universidade La Salle

    Doutorando em Educação, Mestre em Educação, graduado em Pedagogia e Orientação Educacional, em Psicologia, em História. Especialista em Politicas Públicas e Gestão da Educação, Especialista em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade e membro do Grupo de Pesquisa COMGÊNERO. Bolsista CAPES.

  • Denise Regina Quaresma da Silva, Universidade La Salle

    Pós Doutora em Estudos de Gênero pela UCES ( 2011), possui graduação em Psicologia, mestrado (2003) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). É Professora do Curso de Psicologia e do Programa de Pós Graduação em Educação e do Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade La Salle, orientando teses e dissertações, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Sexual, Gênero, Violências de Gênero, Gravidez na adolescência, Direitos Humanos, Psicanálise e Educação, Inclusão e Políticas Publicas de Inclusão. É Líder do Grupo de Pesquisa ComGênero: interseccionalidades com Educação e Direitos Humanos e vice Coordenadora do Comitê de Assessoramento Educação FAPERGS (2022-2024). Coordena o Projeto de Extensão Observatório de discursos e práticas de prevenção a violência de Gênero em escolas públicas municipais de ensino fundamental de Novo Hamburgo/ RS: saberes docentes em construção, é Editora assistente da Revista Diálogo.

Referencias

BOURDIEU. Pierre. A dominação masculina. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

BRASIL. Constituição Política do Império do Brazil (de 25 de março de 1824). Brasília, DF: Presidência da República, 1824. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891). Brasília, DF: Presidência da República, 1891. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Constituição dos Estados Unidos do Brasil (de 18 de setembro de 1946). Brasília, DF: Presidência da República, 1946. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao46.htm. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1967. Brasília, DF: Presidência da República, 1967.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 15 maio 2021.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2014. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

BRASIL. Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais - CND/LGBT. Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2015. Estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais–nos sistemas e instituições de ensino, formulando orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua operacionalização. Brasília, DF, 2015. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/old/cncd-lgbt/resolucoes/resolucao-012#:~:text=Estabelece%20par%C3%A2metros%20para%20a%20garantia,quanto%20ao%20reconhecimento%20institucional%20da. Acesso em: 31 mar. 2021.

BRASIL. Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016. Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8727.htm. Acesso em: 16 maio 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 16 maio 2021.

LOPES, Luiz Paulo Moita. Sexualidades em sala de aula: discurso, desejo e teoria queer. In: MOREIRA, A. F.; CANDAU, V. M. (org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 125-148.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

PRINCÍPIOS de Yogyakarta: princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero. 2007. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/gays/principios_de_yogyakarta.pdf. Acesso em: Acesso em: jan. 2022.

Publicado

2024-07-03

Número

Sección

Artículos libres

Cómo citar

SOUZA, Marcos Rogério dos Santos; SILVA, Denise Regina Quaresma da. Diálogos entre legislações, gênero, sexualidade e educação no Brasil. Revista Académica Licencia&acturas, Ivoti, RS, v. 12, n. 1, p. 107–118, 2024. DOI: 10.55602/1kn9z051. Disponível em: https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/298. Acesso em: 24 nov. 2024.

Artículos similares

181-190 de 265

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.