Amorismo
visualizando a afetividade no espaço escolar através da visão discente
DOI:
https://doi.org/10.55602/rlic.v6i1.181Keywords:
Amorismo, Afetividade, Educação, Discente, DocênciaAbstract
Percebemos a importância dos vínculos afetivos dentro da escola para uma aprendizagem mais significativa. O estudo analisou as respostas de 179 alunos do 6° ao 9° ano do ensino fundamental referentes à afetividade entre aluno/professor, suscitando memórias dessa relação na trajetória escolar. A maioria dos discentes se mostra bem e feliz, mas contrariada dentro da escola, e 80% ou mais dos entrevistados preferem professores de perfil afetuoso, amigos, carismáticos e que falem de assuntos gerais com eles. Todas as memórias descritas mostraram relações de carinho. A partir dos dados levantados apresentamos as práticas do amorismo como uma tendência na educação moderna, onde o amor está presente nas relações escolares.
Downloads
References
ALMEIDA, H. O amor através dos tempos. São Paulo: Ed. Universo dos Livros, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso em: abr. 2018.
CAMARGO, Z.A. O olhar afetivo do professor na superação das dificuldades de aprendizagem. In: SOUSA, A. B.; BARBOSA, I. B. (org.). Cuidar da educação, cuidar da vida. UFSC, Florianópolis, 2011, p. 215-220.
CHALITA, G. A pedagogia do amor: a contribuição das histórias universais para a formação de valores das novas gerações. São Paulo: Editora Gente, 2003.
CHALITA, G. Educação, a solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2004.
CONSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e Educação, como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DANTAS, H.Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon. In: LA TAILLE, Y.; DANTAS, H. et al. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. p. 85-98.
DIAS, P.; ROSINI, S. M. A afetividade na relação professor aluno e sua influência no processo de ensino e aprendizagem. Maringá: UEM, 2012.
FERREIRA, A. L.; RÉGNIER, N. M. A. Contribuições de Henri Wallon à relação cognição e afetividade na educação. Educar, Curitiba: UFPR, , n. 36, p. 21-38, 2010.
FREIRE, P. Comunicação e extensão. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1994.
MAHONEY, A.; ALMEIDA, L. R. de (org.). Henri Wallon-Psicologia e Educação. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
MARCHAND, M. A afetividade do educador. São Paulo: Summus; Maringá: UEM, 1985.
MATURANA, R. H. Emoções e linguagens na educação e na política. 3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
PIAGET, J. A relação da afetividade com a inteligência, no desenvolvimento mental da criança. Texto retirado da internet e traduzido do original “The relation of affectivity to intelligence in the mental development of the child”. Bulletin of the Menninger Clinic, London, v. 26, n. 3, p. 158-200, mar. 1962.
PIAGET, J. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
SARNOSKI, E. A. Afetividade no processo Ensino-aprendizagem. REI – Revista de Educação do IDEAU, v. 9, n. 20, 2014.
SOUSA, A. M. B.; MIGUEL, D. S.; LIMA, P. M. Módulo 1: Gestão de cuidado e Educação Biocêntrica. Florianópolis: NUVIC-CED-UFSC, 2010.
TASSONI, E. C. M. Afetividade e aprendizagem: A relação professor-aluno. 2011. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/2019t.PDF. Acesso em: 20 maio 2018.
VASCONCELOS, C. Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola, 227- 252. 1996. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p227-252_c.pdf. Acesso em: maio 2018.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.
