Memórias e o cotidiano da infância em colônias formadas por imigrantes italianos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55602/rlic.v4i2.120

Palavras-chave:

Infância, Memórias, Imigrantes italianos, Educação, Religião

Resumo

Este artigo propõe discutir algumas práticas cotidianas da infância em um grupo formado por imigrantes italianos usando principalmente as memórias dos descendentes de imigrantes. O grupo em estudo foi formado basicamente por famílias camponesas provenientes do norte da Itália que emigraram para o município de Campo Largo, no Paraná, no final do século XIX. Neste, a presença infantil era grande, e em muitos espaços as crianças se misturavam aos adultos. A escola não era o espaço exclusivo para as crianças e tampouco se constituía no único local de ensino e aprendizagem. A família, as associações mirins e a paróquia também eram importantes espaços de transmissão de saberes. Partimos do pressuposto de que, no grupo em estudo, a educação das gerações futuras tinha forte influência do discurso religioso que pregava a obediência, o respeito à hierarquia e resignação. Por outro lado, as memórias sobre a infância também possibilitam compreender a escola, a família e a comunidade como espaços carregados de sensibilidades, sentimentos e emoções.

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Biografia do Autor

  • Fábio Augusto Scarpim

    Doutorando em História pela Universidade Federal do Paraná. Professor do curso de História do Centro Universitário Campos de Andrade (Curitiba) e da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED).

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Publicado

31-12-2016

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático

Como Citar

SCARPIM, Fábio Augusto. Memórias e o cotidiano da infância em colônias formadas por imigrantes italianos. Revista Acadêmica Licencia&acturas, Ivoti, RS, v. 4, n. 2, p. 37–49, 2016. DOI: 10.55602/rlic.v4i2.120. Disponível em: https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/105. Acesso em: 24 nov. 2024.

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