Pensamento da criança alfabética sobre a escrita
DOI:
https://doi.org/10.55602/rlic.v1i1.21Palavras-chave:
Escrita, Ortografia, Alfabetização, EducaçãoResumo
O presente artigo foi construído a partir de um estudo fruto da consequência de inquietudes relacionadas ao processo de construção da escrita em alunos já considerados alfabetizados, mas que permanecem com dúvidas e alterações em seus escritos. Foram utilizados os registros de nove alunos entre o terceiro e o quinto anos do Ensino Fundamental. Para a coleta e análise dos dados foram aplicados um ditado, um caça-palavras e jogos que objetivavam mais contato dos alunos com palavras com grafemas C, G, B e P, devido a ocorrências de trocas constantes entre eles, segundo as professoras de turma regular. Analisados os registros, foram estabelecidas relações entre aspectos linguísticos característicos da língua e a escrita convencional das palavras. As constatações remetem à necessidade de uma metodologia voltada à aquisição do conhecimento sobre as regras ortográficas e a importância de ter as hipóteses de escrita dos alunos respeitadas, mesmo depois do nível alfabético, e estabelecer intervenções possíveis e necessárias à desestabilização dessas hipóteses na intenção de que o aluno atinja uma escrita o mais convencional
possível.
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