Pensamento da criança alfabética sobre a escrita

Autores

  • Bárbara Adriana Silva Ritter

DOI:

https://doi.org/10.55602/rlic.v1i1.21

Palavras-chave:

Escrita, Ortografia, Alfabetização, Educação

Resumo

O presente artigo foi construído a partir de um estudo fruto da consequência de inquietudes relacionadas ao processo de construção da escrita em alunos já considerados alfabetizados, mas que permanecem com dúvidas e alterações em seus escritos. Foram utilizados os registros de nove alunos entre o terceiro e o quinto anos do Ensino Fundamental. Para a coleta e análise dos dados foram aplicados um ditado, um caça-palavras e jogos que objetivavam mais contato dos alunos com palavras com grafemas C, G, B e P, devido a ocorrências de trocas constantes entre eles, segundo as professoras de turma regular. Analisados os registros, foram estabelecidas relações entre aspectos linguísticos característicos da língua e a escrita convencional das palavras. As constatações remetem à necessidade de uma metodologia voltada à aquisição do conhecimento sobre as regras ortográficas e a importância de ter as hipóteses de escrita dos alunos respeitadas, mesmo depois do nível alfabético, e estabelecer intervenções possíveis e necessárias à desestabilização dessas hipóteses na intenção de que o aluno atinja uma escrita o mais convencional
possível.

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Biografia do Autor

Bárbara Adriana Silva Ritter

Pedagoga com habilitação em Supervisão Escolar e Anos Iniciais (Unilasalle/Canoas/RS). Especialista em Educação Infantil e Letramento (ISEI/Ivoti-RS). Professora da Rede Municipal de Picada Café-RS

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Publicado

01-01-2013

Como Citar

Ritter, B. A. S. (2013). Pensamento da criança alfabética sobre a escrita. Revista Acadêmica Licencia&Acturas, 1(1), 7–13. https://doi.org/10.55602/rlic.v1i1.21

Edição

Seção

Artigos