As trajetórias migratórias dos colonos rio-grandenses no Paraguai (1970-1980)
DOI:
https://doi.org/10.55602/rlic.v5i1.145Palavras-chave:
Migração, Memória, Trajetória, Paraguai, BrasilResumo
O presente artigo trabalha as trajetórias migratórias de colonos descendentes de imigrantes europeus que migraram do Rio Grande do Sul rumo à região oeste do Paraná e, de forma definitiva, ao Paraguai entre as décadas de 1970 e 1980. Essas migrações tinham, em sua essência, como elemento propulsor a busca pela propriedade da terra, ou seja, ser e continuar sendo colono. Nesse período, a região oeste do Brasil e a região leste do Paraguai eram pontos de atração para esse fluxo populacional. Sendo assim, os seres emigrante e imigrante são frutos de vários fatores presentes na terra natal e de destino desses migrantes. Para traçar essas trajetórias migratórias, trabalha-se com histórias de vida desses sujeitos históricos.
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Referências
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Neison Scholl Bamberg, nascido em 1985, na cidade de Mindaguaçu, Paraguai, residente em Santa Rita, PY. Contou a trajetória de sua família. Seus avós paternos, João Willibaldo Scholl e Irma Scholl Petri, migraram da cidade de Feliz, RS, no ano de 1953, para Itapiranga, atual São João do Oeste, Santa Catarina; ali nasceu o seu pai Inocêncio Scholl no ano
de 1956. Em 1967, toda a família migra para Missal, PR, e em 1980, seus pais Lucia Bamberg e Inocêncio Scholl migram para Santa Rita, Paraguai. E em 1985, o seu avô migra para o Paraguai. Entrevista recebida em 14/09/2016.
Noeli Maria Patuch Rambo, nascida em 1963, em Humaitá, RS, alguns anos após migra com a família para a cidade de Três Passos, RS, em 1979 migra com a família para Santa Rosa del Monday, PY, reside atualmente em Santa Rita. Entrevista recebida em 07/09/2016.
Pedro Jacob Schlindwein, nascido em 1952, em Montenegro, RS, em 1969 migrou com a família para Marechal Cândido Rondon, PR, residente em Naranjal, PY, desde 1976. Entrevista recebida em 11/10/2016.
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